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Mensagens

Afinal!!! o que aconteceu no PAF?

Algumas coisas precisam ser ditas no que diz respeito ao concurso realizado no último domingo dia 19 setembro de 2010. A primeira diz respeito ao tratamento dado aos professores(as)  pelos fiscais. Em certo momento, cheguei a achar que, por um lado, havia certo nervossísmo do fiscal que não sabia dirigir a nós professores(as); por outro lado, parecia desrespeito mesmo. Afinal, somos educadores não estávamos ali para burlar a lei. Nós, a princípio, é que fiscalizamos as provas que fazemos e através delas é que vamos encaminhado a vida de muitos  estudantes; contribuindo  na relação de ensino e aprendizagem de muita gente e muito certamente daqueles fiscais, que ali se encontravam, desconfiando de uma possível caneta escanner ou de "pesca" com um eletrônico sofisticadíssimo.   A segunda é a própria avaliação que, a meu ver pareceu-me boa e inteligente. Fiz as primeiras 14 questões e li boa parte das outras questões. Os assuntos refletiam as atividades feitas tanto na escola com

A sindicalização da cor

                      DOMINGOS OLIVEIRA DE SOUSA A propósito do ensaio anterior fiquei pensando em deixar melhor as idéias esclarecidas em relação a palavra negro e o sentido que desejo dar a mesma no contexto afro-baiano, ao mesmo tempo surgiu uma reflexão a respeito da militância, que eu chamei de sindicalização da cor. Pode até parecer jocoso, contudo este não foi a intenção inicial. Gostaria de deixar claro que negro na minha compreensão da realidade sócio — cultural baiana é um conceito político e, não, um conceito cultural. De sorte que, não estou a tratar da cor de pele dos soteropolitanos e, sim, da relação de pertencimento que os mesmos têm em a identidade sócio-cultural na cidade de Salvador, vou através de argumentos defender este ponto de vista no texto que pretendo escrever. Posso parecer niilista, ou ainda, praticar um racismo as avessas, isto é, a discriminação do branco baiano. Não é bem isso que gostaria de dizer por mais que eu dissesse. Talvez, a realidade glob

O remake das eleições em Salvador

Com aproximação das eleição em Salvador - Bahia. Os nomes que estão aparecendo para concorrer ao pleito da capitão baiana dar-nos uma sensação de remake. Este filme é tão reprisado que o final não mais nos emociona. E, sim, a sensação de decepção ao ver os caminhos que os soteropolitanos tem percorrido na busca de uma gestão política que atenda às necessidade de um bem - estar social. O primeiro, é o neto, que representa a linguagem política oligarquica, do velho, que se renova com novas roupagens miadiaticas e novas jogos de cena coloridos, contudo é a mesma coisa: isto é, o mando de uma família nos destinos políticos da população da Bahia e, em alguns momentos, da cidade de Salvador como na gestão anterior ao o Prefeito João Henrique. A linguagem da força da prepotência e da subjulgação do outro para se afirmar no poder é química que muitas das vezes se reprisou com frase clássicas do povo « rouba, mas faz». Frases como estas diz muito da consciência do povo em aceitar e saber quem e

A dançarina

Eu já tinha visto duas mulheres se beijando no cinema, na televisão e no Carnaval, precisamente, na praça Castro Alves. Sempre olhei para as lésbicas com algo interessante. Algo que me chamava a atenção por que havia uma sensação de eram mulheres que não queriam sair da esfera feminina, ou ainda, uma masculinização da mulher. Uma mulher que assumia a representação masculina e a outra que se mantinha feminina. Isto de alguma forma era curioso e intrigante. Nunca olhei para um casal de dançarinas como uma casal de namoradas. Olhava para duas artístas. Na dança, as curvas se encontram e desencontram e se embalam na música que vem no ar, dando ao expectador toda uma sensação de algo de bom e um desejo subtil de fazer amor com a sua mulher. Fiquei admirado quando soube que a meu amigo perdeu a mulher para uma dançarina clássica. E de clássica, ela teve de tudo: na arte de seduzir, na arte de enamorar e na arte de a fazer amor e, por fim, na arte de ser mulher e desejar mulheres. Estive com

As novas Margaridas

Todos os dias são iguais. Você acorda. Vai ao banheiro. Faz... depois volta para a sala. Pega o jornal ainda preso à porta. Se estiver com preguiça, não faz o cooper. Caso esteja com vontade, põe o tênis, e sai para ver pernas passando de um lado e para outro. Quando volta, a coisa é a mesma, mamão, melancia, água de coco entre outras coisas as quais compõem seu desjejum. Você repõe suas energias e se apronta para o trabalho. Mas quando sua empregada diz: - Quero minhas contas. - Eu nunca te paguei nada. - Por isso mesmo! Eu quero minhas contas. - Mas... Mas... Mas... eu nunca te paguei coisa alguma. Nunca te paguei nada. Como é que vou começar a pagar agora.?! - Seu Gilson, hoje, faz trinta anos que trabalho aqui. - É... sinceramente. Não sabia. Mas é por isso que você quer as suas contas. Margarida era a empregada desde o tempo que meus pais eram vivos. Aos seus quinze anos, ela entrava pela porta dos fundo, e daqui nunca mais saiu. Quer dizer: enquanto meus pais viviam. Margarida ti

Os Cães da Foz

Fiquei muito admirado quando vi um cão esperando o sinal para atrevessar a passadeira, ou ainda, a faixa como se diz no Brasil. Isso de alguma forma me sensibiliza. É sinal que alguém adestrou o cão e ele colocou em pratica na certeza que não será atropelado. A simples faixa tem um grande significado moral no meu entendimento. Disse para mim mesmo que não iria fazer aquelas comparações absurdas que aqui é assim e lá é assado , acaba sendo um pouco desonesto. São contextos diferenciados e por serem as respostas são diferenciadas. Mas, sei que nós brasileiro perdemos o respeito pelo semáforo. Por um lado, o medo, a intranquilidade e a sensação de insegurança que nos rodeia faz com que tenhamos uma reacção instantânea ao outro. E com isso, nos brutalizamos. Temos medo de sermos assaltados por que paramos no semáforo. Temos medo de atropelar um outrem em função do nosso próprio medo, e se atropolemos perdemos o direito de dirigir e diminuir a distância que percorrer durante o nosso dia a d

Seleção Brasileira

Estava na birosca de seu Zé, quando passou a dona Jacimara. Gostosa que sou ela. A mulher que não diz nada com ninguém. Um bundão que deixa todo mundo em silencio. Aquele movimento dos quadris de um lado e para outro e eu entre outro ficamos olhando para aquele monumento em movimento. Até rimou. Ela de cabeça baixa ou com um olhar distante passar sem falar com um de senhora honesta, casada e fiel ao seu marido. - É casada com o Jaime! Vem aquela voz do fundo bar com a mão no meio da calças ainda seu ajeitando o dono do estabelecimento, que sabe da vida de todo mundo da rua. Por um segundo um falso respeito paira no bar(…)! - Mas não é flor que se cheire. Uns falam outros falam. Eu ouço e contínuo calado. Ela é selação brasileira. - O que é isso Jaime? Seleção brasileira! Perguntei com a curiosidade de saber qual era a relação da seleção brasileira com a mulher que passava. O marido dela joga na seleção? - Quase isso! - Não entendi? Jaime queria vender a história, mas alguém deveria ter