Algumas coisas precisam ser ditas no que diz respeito ao concurso realizado no último domingo dia 19 setembro de 2010. A primeira diz respeito ao tratamento dado aos professores(as) pelos fiscais. Em certo momento, cheguei a achar que, por um lado, havia certo nervossísmo do fiscal que não sabia dirigir a nós professores(as); por outro lado, parecia desrespeito mesmo. Afinal, somos educadores não estávamos ali para burlar a lei. Nós, a princípio, é que fiscalizamos as provas que fazemos e através delas é que vamos encaminhado a vida de muitos estudantes; contribuindo na relação de ensino e aprendizagem de muita gente e muito certamente daqueles fiscais, que ali se encontravam, desconfiando de uma possível caneta escanner ou de "pesca" com um eletrônico sofisticadíssimo.
A segunda é a própria avaliação que, a meu ver pareceu-me boa e inteligente. Fiz as primeiras 14 questões e li boa parte das outras questões. Os assuntos refletiam as atividades feitas tanto na escola como um todo como em sala de aula. Até este ponto tudo bem.
A terceira é a idéia das três mil vagas. Quando se vê tantos políticos a falar sobre a educação, sobre a educação continuada. Talvez, seja falacioso este discurso que implica em cuidar da educação e cuidar dos educadores. Eis um problema? Não se trata de uma avaliação onde todos os professores(as) que fizessem acima de 50% corretamente fossem contemplados com a aprovação, e sim, só, somente só os 3 mil professores que tirassem as melhores notas seriam contemplados com os avanços na carreira profissional. Será que isso é o entendimento de cuidar dos professores? Se assim for, existe algum equívoco neste discurso e nesta pratica que é importante que chamar atenção dos setores responsáveis e co-responsáveis de praticas como estas.
A quarta é a possibilidade de tirar proveito de uma situação como esta de alguns candidatos de alguns partidos políticos que apareceram como surpreendentemente ou intencionalmente para fazer uso do ocorrido no horário eleitoral. A pergunta que se segue é: será que nós educadores merecemos isso? Quando todos os discursos políticos partidários têm uma solução para educação e planos que nós que estamos em sala de aula percebemos um distanciamento completo para a nossa realidade? Será que nós a ouvir sem falar algo sobre nós, sobre a nossa realidade?
Comentários
muitas versões,entretanto a acredito ser necessário uma nova postura da Classe ,uma nova reflexão sobre cade e como o Sindicato tem se pronunciado de forma a defender a Classe " dos professores ou como preferem muitos dos educadores .Será que é justo acontecer nova prova só para a parcela "dita prejudicada " será que é justo haver uma nova prova para pessoas que tiveram o acesso a prova e muitos estão com provas na mão? Será que mais Democrático seria que tal avaliação fosse por si cancelada e novos metodos fosse discutidos com os professores. Será que já não somos avaliados diariamente atraves das condições materias e sobre humanos pelas quais estamos passando atualmente em sala de aula. Simone Bocaiuva