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A mostrar mensagens de dezembro 26, 2017

O que fazer em 2018?

Domingos Oliveira de Sousa É muito difícil vivenciar este momento da história do Brasil e ficar inerte. Estamos em pleno golpe, que não é militar, como eu entre outros colegas enfrentamos. Fiz parte de juventude oprimida, sufocada e lutadora por uma tal de Democracia. Era como se fosse uma namorada que pouco dava importância para jovem sonhador. O tempo passou e ela, a Democracia, atravessou a rua como a garota de Ipanema de Vinicius e cassou aquele frisson. Depois sumiu. Acabou por ali mesmo. Lembro também da Rosa do povo de Drummond. Talvez, o poema de Drummond tivesse mais força. “ Rompeu o asfalto”. Dizia o poeta mineiro. Esta é a sensação a “Democracia” insinuou-se para nós. O tempo foi curto. Hoje o golpe não é militar. O golpe tem vários colaboradores internos e externos; por um lado, políticos, jurídicos e a comunicação social, por outro lado, o Mercado transnacional como interpreta Bauman em Carlo Bordoni em Estado de Crise e a CIA, como também afirma o jurista