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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro 22, 2007

Seleção Brasileira

Estava na birosca de seu Zé, quando passou a dona Jacimara. Gostosa que sou ela. A mulher que não diz nada com ninguém. Um bundão que deixa todo mundo em silencio. Aquele movimento dos quadris de um lado e para outro e eu entre outro ficamos olhando para aquele monumento em movimento. Até rimou. Ela de cabeça baixa ou com um olhar distante passar sem falar com um de senhora honesta, casada e fiel ao seu marido. - É casada com o Jaime! Vem aquela voz do fundo bar com a mão no meio da calças ainda seu ajeitando o dono do estabelecimento, que sabe da vida de todo mundo da rua. Por um segundo um falso respeito paira no bar(…)! - Mas não é flor que se cheire. Uns falam outros falam. Eu ouço e contínuo calado. Ela é selação brasileira. - O que é isso Jaime? Seleção brasileira! Perguntei com a curiosidade de saber qual era a relação da seleção brasileira com a mulher que passava. O marido dela joga na seleção? - Quase isso! - Não entendi? Jaime queria vender a história, mas alguém deveria ter

Felipão perdeu novamente a calma!!!

Assisti os jogos da selecção portuguesa. A equipa não convenceu, mas emplacou para outra fase da Euro Copa - 2008. Depois do técnico ter perdido a calma, e ter ficado suspenso por quatro jogos. Quem já viu Felipão actuar no Brasil fica aquela sensação é que ele continua um estrategista de mão cheia. A equipe portuguesa sempre foi cheia de limitações e ele vai vencendo ou empatando as partidas, enfim não perde a 12 jogos. Desde da copa de 2006, fiquei com a sensação de falta um goleador. Um sujeito que goste da bola e a bola goste dele. Isso faz falta em jogo de praia que dirá em uma selecção. Sim, a equipe portuguesa tem óptimos jogadores, mas jogam muito bem nas suas equipas, ganham títulos e publicidade são tratados como verdadeiras estrelas de cinema. Contudo, na hora do jogo (…)! O time joga um futebol sofrível, um futebol feijão com arroz. O craque tal passa a bola para outro craque de forma tal que não sabe o que faz com a bola. Enfim, o golo não acontece e vem a sensação, que es

«Porque no te callas»

A propósito da frase do Rei Juan Carlos na XVII Cimeira Ibero-americana, estou a pensar das possíveis interpretações de uma frase deste calibre proferida por um Rei para todos ouvirem, excepto o Presidente Hugo Chaves, que afirma não ter ouvido. O que pensar? O que escever? Qual o caminho dever ser percorrido a fim de que eu possa provocar uma discussão mais ampla sobre o fato o ocorrido sem tomar uma tendência por ser brasileiro, latino-americano. Frases como estas aparecem em filme onde o rei manda e a vassalagem obedece cegamente, mesmo que o jogo moral esteja impuro, esteja contaminado pela arrogância, prepotência e intolerância. A América latina tem caminhado para sua afirmação de identidade «mestiça», onde a miscigenação entre: negro-africano, europeu (espanhol e/ou português) e as populações que habitavam e habitam até hoje estes espaços denominados de forma geral como índios tem vivido um momento de recuperação da auto-estima identitária, que se expressa através da ascensão ao