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A mostrar mensagens de novembro 27, 2007

As novas Margaridas

Todos os dias são iguais. Você acorda. Vai ao banheiro. Faz... depois volta para a sala. Pega o jornal ainda preso à porta. Se estiver com preguiça, não faz o cooper. Caso esteja com vontade, põe o tênis, e sai para ver pernas passando de um lado e para outro. Quando volta, a coisa é a mesma, mamão, melancia, água de coco entre outras coisas as quais compõem seu desjejum. Você repõe suas energias e se apronta para o trabalho. Mas quando sua empregada diz: - Quero minhas contas. - Eu nunca te paguei nada. - Por isso mesmo! Eu quero minhas contas. - Mas... Mas... Mas... eu nunca te paguei coisa alguma. Nunca te paguei nada. Como é que vou começar a pagar agora.?! - Seu Gilson, hoje, faz trinta anos que trabalho aqui. - É... sinceramente. Não sabia. Mas é por isso que você quer as suas contas. Margarida era a empregada desde o tempo que meus pais eram vivos. Aos seus quinze anos, ela entrava pela porta dos fundo, e daqui nunca mais saiu. Quer dizer: enquanto meus pais viviam. Margarida ti