Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Aqueles que merecem auxílio moradia!

E agora Lula?

Domingos Oliveira de Sousa [1] Acredito que neste momento político a ficção e a realidade se aproximam. O poeta mineiro e político pernambucano: as possíveis angústias e representações do José e Lula são tão distantes e ao mesmo tempo tão próximas que é possível refletir, cogitar ou ainda interpretar o real e a alegoria poética. Sabe-se que Lula da Silva por vir a tornar-se presidente do Brasil pela terceira vez. Talvez, esta seja a sua sina, contudo os percalços não são poucos. Esta condição de político preso e preso político como afirma de forma inteligente o cantor e compositor Gilberto Gil nos possibilita vários contextos que o jogo político pode vir a sugerir. O primeiro seria Lula mesmo na prisão; ser eleito e ganhar a eleição. Isso, de fato, poderia acontecer, contudo já existe uma movimentação em torná-lo inelegível em definitivo. Será que é definitivo? “Sou uma ideia, uma ideia não se prende” disse o ex-presidente. Isto quer dizer que este é capaz de fazer a tra

Por uma Educação Necessária: a marginalização do escolar

Domingos Oliveira de Sousa [1] Passei cerca de 14 anos em só uma escola pública; antes disso eu trabalhava em escolas particulares. Cheguei com o entusiasmo e ritmo de professor de escola particular. Em menos de uma semana, percebi que naquele espaço nada funcionava como eu imaginava. Sabia através de relatos de alunos de cursos preparatórios que a escola tem uma deficiência em cumprir todo o conteúdo programático proposto para o ano letivo. Nada obriga ao professor/a trabalhar o conteúdo por completo. Isto de fato cria um contexto extremamente perturbador para o estudante, ou seja, ela avançava no ano letivo, contudo não foi visto o conteúdo, que ele deveria estudar durante aquele ano letivo.   O/A estudante termina o ensino fundamental sem saber construir um parágrafo, sem saber ler, bem como sem saber escrever com a devida pontuação; muito menos interpretar um texto, ou ainda correlacionar com a sua realidade entre outras realidades possíveis. Enfim, o temp

Educação Necessária: a sensação de algo agonizante na Educação Básica.

      Domingos Oliveira de Sousa [1] A ideia de uma educação necessária perpassa pela atual realidade em que se encontra o espaço escolar público.  Benedict Anderson é autor de “Comunidades Imaginadas”. Creio a melhor forma de iniciar este texto com a ideia de imaginar-se em fazer parte de alguma coisa. Esta possível relação de pertença com o mundo interno ou externo ao ambiente  escola.  A ideia de ser um craque no futebol. A ideia de ser modelo e desfilar nas mais importantes passarelas do mundo. Um coisa é você querer fazer parte deste ou daquele mundo. Outra coisa é aquele ou aquele outro mundo lhe aceitá-lo como você é. Imaginar a educação do outro sem com isso, fazer parte disto. Imagino a disposição da comunidade  legisladores no cuidado com a educação básica pública, onde seus filhos/as estarão sob os cuidados da educação privada e seu eleitorado da escola  pública pode acreditar nesta construção política?  Imaginar o espaço  escolar como um local de  encontro

Como acreditar na justiça?

Domingos Oliveira de Sousa [1] Como acreditar na justiça? Esta é a questão que me deixa em dúvida. Se não acredito na justiça, não acredito na democracia, nem tão pouco nas instituições representativas, ou seja, os poderes: executivo, judiciário e legislativo. Talvez, estas instituições estão sendo drenadas pelo capital no contexto da modernidade. E, com isso, perdem a importância enquanto instância de poder e a passa a ser uma representação, uma agência, ou várias agências assistindo vários senhores com interesses diversos. De tal forma que, o Brasil deixa de ser uma democracia, e sim, em algo amorfo, um pseudópodo. No popular “ vai de acordo com freguês” As instituições representam as estruturas do Estado e quando estas perdem a sua    autonomia. Elas respondem agora ao mercado. Não respondem mais ao próprio Estado nem ao povo. Este momento é do mercado que agencia os poderes que seriam públicos passam a ser privados ou de interesse privado. Este seria um fenômeno da modern

O voto, a diversidade e a ” confiança social”

Domingos Oliveira de Sousa [1] Imagine se todas mulheres da Bahia resolvessem apoiar somente mulheres? Imagine se todas as mulheres da Bahia não quisessem votar em homens? Isto também vale para portadores de necessidades especiais; para os homens afrodescendentes e os LGBT ( Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A ideia da representatividade e participação é importante que aconteça na política, mesmo nos espaços políticos que se encontram aprendendo a ser democrático. Em certos momentos, percebe-se que a democracia em que vivemos é incipiente. Esta condição de algo que está por vir acontecer. Por isso, é necessário não repetir, não reproduzir modelos de falsos democratas. É de bom tom que o/a eleitor/a seja    respeitado/a e representado/a.. Quando um partido político não compreende essa dimensão daquilo que venha ser diversidade na política. A impressão é que ainda não saímos de uma relação oligárquica, onde famílias controlam o poder político

Patriotismo à brasileira

    Vejo a bandeira brasileira presa aos carros durante a copa do mundo. Algumas impressões passaram muito rapidamente: a primeira é que durante o período  das eleições não se vê tantas bandeiras nos carros, nas janelas, nas portas, nos muros, tanto quanto nas camisas dos brasileiros/as. Tem muita gente que não vai votar; ou vota nulo ou vota em branco. Não se usa o verde e o amarelo no dia de eleição normalmente. Esta é um um ponto de vista. A segunda angulação diz respeito a primeira: será que a ideia de nação e esse patriotismo  se encontra no futebol? outra modalidade desportiva vencedora? Eis que! Somos brasileiros  no momento da vitória, em algo que faça nos distinguir de outros povos,culturas e histórias.  Do mesmo modo, a impressão dada é que  não conseguimos conviver com a derrota. Lembro quanto à seleção brasileira perdeu para a Itália, entre outras derrotas. O patriotismo foi-se do mesmo modo que veio. Os torcedores enfurecidos lascaram a bandeira,  acabou-se o sam