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Perdeu-se o bom senso... ou/e somos brutos?

Talvez, sejamos brutos. Ou talvez, necessitamos de leis que digam o que fazer frente ao outro diferente ou igual a nós mesmos. Esta é a sensação que passa. A ideia de fracasso como ser humano que não consegue respeitar o seu próximo. Enfim, somos brutos? Este é o desafio da nossa autonomia moral ou da nossa heteronomia. A ideia da lei é boa. Estatuto disto e daquilo.... Lei daquilo e de outros... e ....outros. Elas são importantes porque asseguram os direitos das minorias pouco assistidas socialmente. A questão é: a lei que controla os  homens ou os homens que controlam às leis? A ideia que passa é que somos brutos, trapaceiros, enganadores dos ignorantes. Somos heterônomos. Somos tão brutos que tiramos proveito da ignorância do povo. Esta é a vergonha maior. Ou a falta de vergonha de poucos em detrimento a falta de conhecimento de muitos. Esta é a grande crueldade.  A tortura mental do iletrado. A dificuldade da construção de uma razão que possibilite um entendimento do

EXCLUSIVO: Íntegra de entrevista de Lula à Folha

MARCIA TIBURI: DELÍRIO DO PODER

O presidente que não sabia ler

Domingos Oliveira de Sousa Uma das perguntas que eu faço direta e/ou indiretamente aos meus estudantes é se eles sabem ler. Tenho essa obrigação. Sempre que é possível, leio algo no início da aula ou no final. Trabalho com hipertexto é várias leituras acontecem no decorrer da aula. Ler é o primeiro passo. Quando percebo que o estudante não sabe ler. Tenho que voltar atrás. Pois que, se não sabe ler, não sabe escrever, não pensar o mundo, não sabe interpretar o mundo, nem tão pouco a si mesmo. Ele terá dificuldade de ser um sujeito formal. Será quem sabe um operacional concreto, ou ainda, um pré-operacional como afirma J. Piaget nas suas pesquisas sobre o desenvolvimento cognitivo. Percebo que muitos dos meus alunos são concretos. Sei também que alguns colegas são concretos isto constrói uma geração de sujeitos que não pensam. Executam. Copiam. Fazer o que é pedido, contudo não pensam. Voltamos ao século dos copistas? Esta talvez seja o juízo mais caro. Pensar. Reflet

Adversativas: “Sem o viés ideológico” Disse o Leão ao seu povo da selva!

Domingos Oliveira de Sousa Vou armar a população desta selva, contudo sem o viés ideológico Vou constranger ao vivo a garça  entrevistadora sobre o seu salário ser possivelmente inferior ao de um homem, fora àquela abelha vermelha que me processou por isto e aquilo! ainda assim, sem o viés ideológico Vou privatizar empresas estratégicas desta selva, quem sobreviver vai contar outra história. Não vai sobrar uma árvore!  entretanto sem o viés ideológico Vou jogar pesado na segurança,quem quiser matar cobras, macacos, antas e jacarés, burros, sobretudo, as corujas entre outros animais,  porém sem o viés ideológico Vou deixar os leões da reforma da previdência, ao contrário, vamos aumentar nosso salário,  mas sem o viés ideológico Vou acabar com o lixo marxista da educação nesta floresta, quem se sentir incomodado que se mude daqui, no entanto sem o viés ideológico Vou aparelhar o meu governo com os meus amigos de selva ou até aqueles que conh

Armas de fogo: promessa de campanha

Domingos Oliveira de Sousa Aqui no Brasil, existe uma lei que não permite que as pessoas dirijam automóveis tendo consumido bebida alcoólica. Isto não significa que os motoristas respeitem a lei e dirigiam sobre o efeito de bebidas alcoólicas: acidentes, mortes, tragédias, impunidades, subornos, ou ainda, algumas punições com o auxílio da imprensa. Enfim, a lei não é respeitada; vai de acordo com a postura moral do motorista. Isto também não quer dizer que aquele que respeita a lei não esteja passível de ser vítima de acidente no trânsito por terceiros. A primeira questão é: se não existe respeito frente a lei que proíbe o consumo de bebida alcoólica, então haverá a mesma prática para o uso de armas de fogo? Esta é a questão. A segunda questão é: se o sujeito é capaz de beber e dirigir, então ele é tem pode beber, dirigir e portar arma de fogo? Quem vai controlar este sujeito? O policial vai poder alvejá-lo? Eis a questão. Imagine uma pessoa que compra uma arma de fogo

O leão abobalhado

Domingos Oliveira de Sousa Vi um leão bobo. Disseram a ele que era o rei da selva. Ele acreditou. Podia mandar em tudo e todos. “Sou o rei”. “Mando aqui sozinho. ” Pensou por alguns segundos. O rei não sabia ler. Não sabia também escrever e falar em público. Ele não tinha habilidade para falar sobre assuntos espinhosos. Ele chamou o macaco prego para ser seu porta-voz. O macaco prego não era o mais malandro da selva, mas ele tinha um histórico de várias canalhices. Todo mundo sabia de como se comportava o macaco. Ele aprontava e dizia que era outro. Ele dizia a todo mundo que era honesto. Ninguém acreditava, mas todo mundo sabia quem era o macaco.  Todo mundo ouvia o macaco, porque o leão, quando falava era através da ameaça. “Vou matar você”, “Vou comer você”, “Vou expulsar você de minha selva” e a coisa iam caminhando para um caos total na selva. Sempre que podia o macaco colocava uma casca de banana no caminho do leão. O rei dos animais pisava na casca. A pa