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Como acreditar na justiça?

Domingos Oliveira de Sousa [1] Como acreditar na justiça? Esta é a questão que me deixa em dúvida. Se não acredito na justiça, não acredito na democracia, nem tão pouco nas instituições representativas, ou seja, os poderes: executivo, judiciário e legislativo. Talvez, estas instituições estão sendo drenadas pelo capital no contexto da modernidade. E, com isso, perdem a importância enquanto instância de poder e a passa a ser uma representação, uma agência, ou várias agências assistindo vários senhores com interesses diversos. De tal forma que, o Brasil deixa de ser uma democracia, e sim, em algo amorfo, um pseudópodo. No popular “ vai de acordo com freguês” As instituições representam as estruturas do Estado e quando estas perdem a sua    autonomia. Elas respondem agora ao mercado. Não respondem mais ao próprio Estado nem ao povo. Este momento é do mercado que agencia os poderes que seriam públicos passam a ser privados ou de interesse privado. Este seria um fenômeno da modern

O voto, a diversidade e a ” confiança social”

Domingos Oliveira de Sousa [1] Imagine se todas mulheres da Bahia resolvessem apoiar somente mulheres? Imagine se todas as mulheres da Bahia não quisessem votar em homens? Isto também vale para portadores de necessidades especiais; para os homens afrodescendentes e os LGBT ( Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A ideia da representatividade e participação é importante que aconteça na política, mesmo nos espaços políticos que se encontram aprendendo a ser democrático. Em certos momentos, percebe-se que a democracia em que vivemos é incipiente. Esta condição de algo que está por vir acontecer. Por isso, é necessário não repetir, não reproduzir modelos de falsos democratas. É de bom tom que o/a eleitor/a seja    respeitado/a e representado/a.. Quando um partido político não compreende essa dimensão daquilo que venha ser diversidade na política. A impressão é que ainda não saímos de uma relação oligárquica, onde famílias controlam o poder político

Patriotismo à brasileira

    Vejo a bandeira brasileira presa aos carros durante a copa do mundo. Algumas impressões passaram muito rapidamente: a primeira é que durante o período  das eleições não se vê tantas bandeiras nos carros, nas janelas, nas portas, nos muros, tanto quanto nas camisas dos brasileiros/as. Tem muita gente que não vai votar; ou vota nulo ou vota em branco. Não se usa o verde e o amarelo no dia de eleição normalmente. Esta é um um ponto de vista. A segunda angulação diz respeito a primeira: será que a ideia de nação e esse patriotismo  se encontra no futebol? outra modalidade desportiva vencedora? Eis que! Somos brasileiros  no momento da vitória, em algo que faça nos distinguir de outros povos,culturas e histórias.  Do mesmo modo, a impressão dada é que  não conseguimos conviver com a derrota. Lembro quanto à seleção brasileira perdeu para a Itália, entre outras derrotas. O patriotismo foi-se do mesmo modo que veio. Os torcedores enfurecidos lascaram a bandeira,  acabou-se o sam

O que fazer em 2018?

Domingos Oliveira de Sousa É muito difícil vivenciar este momento da história do Brasil e ficar inerte. Estamos em pleno golpe, que não é militar, como eu entre outros colegas enfrentamos. Fiz parte de juventude oprimida, sufocada e lutadora por uma tal de Democracia. Era como se fosse uma namorada que pouco dava importância para jovem sonhador. O tempo passou e ela, a Democracia, atravessou a rua como a garota de Ipanema de Vinicius e cassou aquele frisson. Depois sumiu. Acabou por ali mesmo. Lembro também da Rosa do povo de Drummond. Talvez, o poema de Drummond tivesse mais força. “ Rompeu o asfalto”. Dizia o poeta mineiro. Esta é a sensação a “Democracia” insinuou-se para nós. O tempo foi curto. Hoje o golpe não é militar. O golpe tem vários colaboradores internos e externos; por um lado, políticos, jurídicos e a comunicação social, por outro lado, o Mercado transnacional como interpreta Bauman em Carlo Bordoni em Estado de Crise e a CIA, como também afirma o jurista

ENEM: 2012 Parágrafo Dissertativo

ENEM: Parágrafo Dissertativo

Como fazer uso de "Ao invés de" e " Em vez de "