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Jogo de Xadrez: Ou a praga vence o reinado... Ou o reinado vence a praga.... PARTE I Domingos Oliveira de Sousa





 Imagine uma partida de xadrez que o seu oponente é desequilibrado, doente e diz a todos que é probo e sano. Esta é a questão central. Jogar com um louco que aparentemente é tratado como alguém sano.

Um sujeito desequilibrado pode produzir um resultado? Alguém o pode chamar de genial outros de suicida, mas o risco se encontra em quaisquer contextos. Os não verbais o denunciam como mitômano. Todos sabem de sua doença, mas poucos tentam enfrentá-lo.

Qualquer peça mal movimentada pode acabar com jogo. O rei é como é inicialmente. Eis uma dúvida até que ponto o rei é rei... Ou a rainha é um rei desfaçado. Ou ainda.... A rainha dará um golpe no rei? O rei, em certos momentos, coloca em dúvida a condição do título para os seus súditos. A impressão dada é que ele tem medo dos mais inteligentes... Ele os quer ver a distância... ou ameaça matá-los, quando não, os expulsa do seu reino.
 Fica aquela sensação que os seus príncipes é que manipulam a mente confusa do rei. Colocam ideias absurdas parecem reais que muitas vezes ele acredita. Leva a forca alguns infiéis que segundo seus filhos não mereciam confiança e por fim, tudo será feito para que o rei tenha o sono tranquilo.  Ou ainda mente. A arte de mentir é a sua maior. Faz-se de vítima para destruir o outro.

O rei gosta dos bispos, mas àqueles obedientes súditos leais e/ou lucrativos. Alguns sabem fazer da palavra algo lucrativo sem advogar em tribunais. Pega-se um livro e fala em nome de um ator o que não prática o que fala. Ganha-se dinheiro. Eis o bom bispo. Ganha-se a atenção do público fiel ao bispo e suas palavras.
Outros bispos são figuras administrativas que tem também uma grande importância. Um bispo que quer ser rei em uma monarquia. Basta que ele se case com a filha do rei. Ou mate o rei. Dê um golpe. Assume o poder com o apoio da justiça. Há também a comunicação social que constrói verdades e mentiras sobre bispos, reis e rainhas a todos momentos.
Eis que!!!  O jogo de xadrez começa com as peças do próprio rei. Elas brigam por espaço. Constroem seus próprios tabuleiros como rei do seu inverso e jogo como pode. Aparentemente não necessitam de opositor. Fazem oposição entre eles mesmos. Parece algo podre. O desejo do poder não se cabe no seu exercício, mas sim no desejo de perpetuação do mesmo de qualquer jeito... a qualquer preço... A impressão que dá é que o rei tem dois tipos de oposição uma interna e outra externa. Há também a terceira. Ele contra ele mesmo contra as suas ideias...
Há também as torres. Seus movimentos são retos, mas elas estão a postos... ora para assistir ao rei, ora para assistir a rainha... Esta é uma questão: a rainha quer tomar o poder do rei? O jogo deveria acabar, mas se a rainha ao tomar o poder tornar-se-á um rei. Esta transformação que muda as regras do jogo. O rei uma vez em cheque mate o jogo acaba.  Este rei perde... e o jogo deveria acabar.
Há adversativas...a rainha reina com os cavalos e as torres que estão a sua disposição, esperando o seu comando; a rainha uma vez rei. Ela não tem intenção de abrir mão de seu posto por um tempo significativo.

De maneira inesperada, a praga chega. Sem pedir licença a ninguém. Começa a fazer vítimas. Como em um filme de terror ou ficção cientifica, ou ainda dois. A praga chega. Ninguém se transforma em monstros. Não há vampiros. O ar é o fio condutor. Não precisa tocar. Morder. Flechar. Fecundar. Nada disso: apenas oxigênio para a transmissão ocorrer.

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