DOMINGOS OLIVEIRA DE SOUSA
Luíza veio com a ideia de ir a uma festa rave. Na
verdade, ela era uma das investidoras da festa. Vendeu o seu carro na
expectativa de ganhar quatro vezes mais do investimento inicial. Sei que
é uma festa cara. Sei também que pobre não entra. Tem muita droga e não tem
polícia. Você pode se drogar o quanto quiser. Pode se perder no mato por dias
drogado e ninguém vai dar a mínima por você. Há também aqueles que morrem de
tanta droga consumida. Há também como eu que vai lá para fazer sexo com as
mulheres. Foi a neste momento que eu recuei. Ultimamente, tenho saído com Luíza
e Silvana. De fato, Luíza é minha namorada”. Silvana, de fato, eu não sei.
Parece que ela é a concubina. Em algum momento, eu vou aprofundar este assunto.
Enfim, o que eu vou fazer naquela festa, se eu não preciso de nada que tem
lá? Luíza insistiu… “Você vai me deixar
sozinha lá” Disse ela. Acabei ficando calado e entendi que deveria ir à festa
rave, querendo ou não.
A coisa começou a ficar estranha, quando
eu fui estacionar o carro. Alguma coisa me dizia que eu deveria colocar o carro
na garagem da casa de Luíza. Outra coisa dizia o contrário que deveria deixar o
carro fora do condomínio. Eu tinha que pensar rápido, enquanto dirigia. Não
queria entrar no condomínio por que iria dar muito trabalho para sair. Na ansiedade da festa, as duas foram logo
sorvendo um ácido. As ruas estavam todas ocupadas. Eu fui distanciando-me da
festa. Parei o carro. Um sujeito apareceu do nada e disse:
· Oh
Fred! Eu não dei importância e sai andando. Eu não me chamo Fred. Luíza me chamou a
atenção.
· Ele
tá armado.
Eu parei. Já imaginando que seríamos roubados. Fodeu.
· Diga
aí. meu irmão! Eu fico muito calmo na hora que estou sendo roubado, depois que
eu fico nervoso. Penso no que aconteceu.
· É
nada. Fred. Você vai para festa?
· Vou!
· Leve
este pacote e entregue ao Fred na entrada do condomínio. Eu fico de olho daqui.
Eu ligo para ele.
Eu ia perguntar o que tinha naquele pacote, mas já
sabia que era droga. Luíza foi logo lançando a mão no pacote. Eu tomei a
frente. Puxei o braço dela e disse:
· Pode
deixar. Eu entrego na entrada. Tem um brother na entrada esperando você por lá.
Só entregue e vá para sua festa.
Entendi que ele não queria ser filmado na porta do condomínio.
Eu ia me foder, que eu fosse filmado com uns três ou quatro quilos de
drogas.
· Merda.
Porra. Merda… Isso é droga.
· Leve.
Entregue. E vamos à festa do condomínio. Disse Luíza. Agora sou
aviãozinho.
Cheguei na portaria passei no detector de metais.
As drogas ficaram na bolsa de Luíza.
Passamos do portão….
Luíza tinha colocado suas coisas na bolsa de
Silvana. A sua bolsa só tinha o pacote de drogas. Mal tínhamos atravessado o
portal, chegou um sujeito novamente me chamado de Fred. Ele vinha com o celular
no ouvido e estendeu a mão. Tomei a bolsa de Luíza e entreguei a sacola ao
brother que apareceu para pegar a droga.
· Valeu
Fred. Disse o carinha da droga.
Fiquei um pouco aliviado, mas sabia que a coisa não
pararia por aqui...
A festa era em um condomínio de luxo. A festa não
era no mato, nem tampouco na beira do mar. A festa era no clube do condomínio.
Tinha mais ou menos 8 mil pessoas nos dois campos de futebol. O som rolava
alto. A piscina cheia de gente. Tem gente nua. Tinha gente transando na
piscina. Tinha gente transando na beira da piscina, na grama. O sexo rolava
solto. Olhei para Luíza e Silvana. Esta parte é boa… Gostei. Fodas e
Fodas. Sexo total!! Esta é a melhor parte desta festa: Sexo. As quadras de tênis
estavam cheias de gente. O Muita gente totalmente drogada.
As duas diabinhas forma logo acendendo um baseado
para iniciar o trabalho da casa. Veio um sujeito com uma garrafa de vodca e
perguntou com quem eu estava.
· As
duas. Sou guloso.
· Eu
pensei...!
· Não
pense. Como as duas.
· Elas
são lésbicas e são dão para mim. Então, vaza amigo.
Luíza arranjou um motivo para passar em casa.
Chegando lá, Não tinha ninguém. Rolou outro ácido “dropparam”. As duas se
beijavam e trocavam o ácido na beira da piscina da casa de Luíza de biquíni. O
som da música da festa chegava em tom alto na casa de Luíza perto, mas estava
relativamente longe. A música rolou. Eu queria entrar no clima. Eu lembrava do
sujeito me chamado de Fred.
Luíza e Silvana já estavam na velocidade da festa.
Elas estavam transando na piscina. As duas estavam peladas. Não teve jeito. Tirei a roupa. Coloquei meu pau para fora.
Vesti meu pau com uma camisinha e fui beijando as duas na beira da piscina.
Silvana beijava Luíza. Eu cheguei por trás de Silvana. Hoje, eu ia comer aquele
bundão. Fui metendo… metendo… e ela começou a gemer… Silvana gemeu… Luíza
sorriu e disse: “Fode está puta. De hoje, que ela quer seu pau no cu dela”.
Silvana gozou alto. Parecia fantasia sexual. Em seguida, Silvana, chupou Luíza.
Retribuiu a chupada da amiga. Eu peguei por trás a fim de que ninguém reclamasse
do tratamento dado. Só parei quando Luíza gozou…. Enfim, naquele final de tarde
comi o cu da duas. Tarde gostosa!
….
A noite foi entrando. A festa ficou cada vez mais
radical. Muita gente louca. Nós não percebíamos à medida que a tempo passava o
som da festa ficava mais alto perturbando o sono dos moradores. Isto de fato
era um problema. O segundo conflito era que a festa era ilegal. O responsável
pela festa mentiu para todo mundo. Ele é morador do condomínio. Eu o conheço.
Ele mentiu. Mentiu feio. Ele disse que era o aniversário dele e não era. Ele
vendeu camisa. Colocou pulseira no braço de todo mundo e cobrou uma grana por
pessoa. Colocou uma segurança sua, além da segurança do condomínio. Ele também
chamou os caras do pó e deu espaço também aos caras do ácido. A coisa foi
piorando quando o síndico foi enquadrado pelo desembargador que viu sua neta na
casa dele com um pequeno grupo de jovens fodendo, cheirando na piscina. A família
da jovem acordou com o barulho que dos adolescentes e ficou horrorizada. A
adolescente estava totalmente drogada em casa.
A festa saiu do clube. Tinha mais gente do que o
esperado bem como tinha gente que saiu da festa e foi parar nas piscinas e áreas
das casas perto do clube. A festa entrou no condomínio.
· Vou
acabar com esta festa agora. Falou o desembargador.
Daí por diante, só foi opressão. A polícia civil entrou
no condomínio e a polícia militar ficou na porta.
Foi aí que o policial. Colocou a arma nas minhas
costas enquanto eu estava comendo Luíza ao ar livre. O efeito da droga logo
saiu do corpo de Luíza.
· Tem
um homem armado olhando para você. Quando eu virei as costas.
· O
que foi? Se vista e saia daqui a festa acabou e a polícia.
O pau baixou na hora. Procurei minha bermuda, a
camisa. Fui me vestindo e olhando as duas meninas se vestirem. Ficamos sem
graça. Olhei para Luíza o som ainda estava alto e nós fomos nos saindo.
Puxei Luzia pelo braço e Silvana vinha com
ela.
A polícia foi acabando com o som e as pessoas
começaram a vaiar. A gritar: ”Cadê o som”. Todo mundo não sabia que a festa era
uma furada. Falou-se também: “Eu paguei”.
Prenderam o DJ. Daí por diante foi só prisão.
Em seguida, foram os traficantes foram presos.
Começamos a andar pelo o condomínio e começamos a
ver. Gente no chão passando mal. Gente que infelizmente morreu. Gente sendo
atendida pela SAMUR entre outros serviços de prontos socorros, bem como os
médicos que moravam ali e foram atender uma grande quantidade de gente que
estava passando mal.
· Ei…
Ei… Fred!!!!
Continuei andando. Fingi não está ouvindo.
· Quer
morrer Fred?
· Olhei
para trás. Estava um sujeito com a bolsa de Luíza na mão. Ele chegou perto de
mim. “Quando eu lhe chamar, não se faça de surdo Fred. Pegue sua bolsa e leve
para casa. Depois, falou com você Fred.”
Naquele monte de gente, o traficante me encontrou.
Eu coloquei a sacola no braço. Luíza tomou a sacola. Olhou para mim como se dissesse:
“Você com bolsa de mulher é o maior vacilo”. Olhei para Luíza. Ela falou:
· Deixa
eu segurar está porra.
Paramos os três em um pé de árvore. Silvana fingiu
um vômito.
· Vamos
ficar por aqui mesmo. Imaginado que evitaríamos o flagrante.
· Olha
a quantidade de gente presa. Se nós não saímos agora. Vamos para o xadrez. Olha
a quantidade de malandro preso. Inclusive, Ricardo, o dono da festa.
Chegamos na portaria. Muita gente ia saindo sob a
revista da polícia. Quando chegou a nossa vez. O policial disse: “pode deixar
estes três passarem”.
Sabia que alguma coisa estava errada. Chegamos no
carro.
· Ei Fred… me
entrega a sacola.
Em menos de trinta segundos, ele fala!
- Ei Fred! Esta parte é sua! Valeu!
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