Avançar para o conteúdo principal

DIÁRIO DE LÚCIA: MY PET






DOMINGOS OLIVEIRA DE SOUSA


Mulher conhece mulher. Mulher conhece buceta. Sabe fazer uma vagina gozar. Homem  a gente ensina os caminhos do gozo. Tem mulheres que gozam e choram. Começam a chorar por nunca ter sentido um orgasmo. Tem mulheres que gozam e agradecem por ter gozado. Tem mulheres de tanto gozar. Desmaiam. O marido enfia o pau. Goza e vira de lado. Quando pergunta: “Foi bom”. A mulher responde: “…foi…”. Na segunda pela manhã, depois de levar o filho na escola. Ela tira o atraso com o/a amante. E as coisas, se acertam….

Tenho um cão de estimação que me lambe, quando eu quero. Ele tem nome, mas eu chamo de Bob. Ele acha que é meu homem, mas ele só chupa a minha buceta, quando eu quero. Com certeza, ele é besta e não é meu homem. Por isso, digo que é um cachorro, não vale nada. Nunca me comeu. Ele não é meu namorado.

Certo dia, uma teenager apareceu em minha porta. Azulão tinha passado à noite comigo. Ele é feroz e deixa vestígios. Eu estava com corpo cansado de prazer, marcado bem como o cheiro de sexo estava por toda a casa. Dizem que são os feromônios. Sei lá! Sei que o bicho pega. Não queria que ela entrasse. A casa estava bagunçada: garrafas de vinhos, cálices, pratos, queijos na mesa. Tinha também roupas íntimas no sofá, pacote de camisinha aberto; entre outras coisas que dizem por si só uma noite de muito sexo e prazer.

- Posso falar com a senhora. Ela olhou para mim como se nós estivéssemos comendo o mesmo bolo. A adolescente entrou.

- Desculpe!! Entre. Deixei ela ver o final da noite anterior. Ela não conseguiu olhar para mim. Ficou calada olhando para sala. Todo aquele cenário parecia que nunca tinha visto uma casa de uma mulher livre para fazer amor com quem bem entendesse e a hora que desse na cabeça.

- Desculpe! Eu que tenho que dizer. Aqui tá quente! Ela prendeu o cabelo. Agitou a blusa. 

- O ar-condicionado está ligado. Dei um copo de água para ela. Continuei. Sente-se. “É o Azulão. Passou a noite aqui. A casa fica puro sexo. Ele já foi; mas deixa casa assim… Cheiro de foda!”

- Desculpe. Vim tratar de assunto, mas eu posso tirar a blusa. Tá muito quente aqui. Olha como eu estou suando. Posso lavar o rosto. Posso tomar um banho. Ela estava encharcada de suor. Não sei de onde ela veio. Ela foi   tirando a roupa. Mostrei a direção do banheiro. Deixei ela entrar. Fechei a porta do banheiro e fui pegar uma toalha limpa.

 Depois sorri sozinha. Será que são os meus feromonios ou o calor externo?. Ela sentiu tesão por mim. Eu não percebi.

- Deixa eu falar. A jovem encontrava-se de toalha. Pegou o telefone celular e colocou uma imagem que era da minha casa e vídeo de minha voz gozando. Por um momento, eu não quis acreditar. Fiquei confusa e sem graça. “O que esta criatura tá fazendo em minha casa?”Perguntei para mim mesma.

- O que é isso? Perguntei? Isso é minha privacidade. Continuei. Isso é crime. Quem fez isso?

- Foi Beto. Ele tá mostrando a todo mundo este vídeo. Diz ele que a senhora é a mulher dele. Este audio já se espalhou pelo condominio. 

- Homens!!! Que porra é esta? O que ele tá pensando que eu sou.

- Ele disse que iria fazer eu gozar igual a senhora. Isto é possível.

- Menina fique quieta. Estou pensando o que vou fazer com seu namorado. Bob você tá fudido. Vou comer o cu daquele sacana.

- Quantos anos você tem?

- 18… hoje eu faço 18… por qual motivo da pergunta? Fiquei calada. Olhei para o corpo dela. “Gostosa” . Não sabe o corpo que tem. Deixe-me quieta. Mas vem a porra do tesão por uma pomba perdida na ideia de casamento, marido, filhos e a igreja no controle daquela criatura.

Pedi que ela ligasse para Bob. Convidasse o “gato comilão” para vir a minha casa. Ele sabia o endereço.

Enquanto isso. Não teve jeito. Seduzi a menina. Olhei para peito duro. Disse  para mim mesma “é meu”.

Ela já tava no tesão. Pedi para ajudá-la. Acredito que ela queria ser comida por um homem ou mulher. Ela queria uma relação sexual… Ela sempre afirmará que é a passiva, a vítima, a seduzida, enfim a comida. Eu a chamei para o meu quarto. Queria impressioná-la com a quantidade espelhos, incensos e velas. Não teve jeito. Ela foi dizendo que era virgem. Eu disse a ela que poderia ensinar um monte de brincadeiras que ela iria gosta. Seria divertido. Liguei a tv a cabo e coloquei um pornô lésbico e ela começou a olhar. Olhar para mim. “A senhora vê isto.” Pode me chamar de Lúcia…  “Eu vejo e faço tudo”. 

“A minha  religião não permite”.  Ela disse isto. Sei que ela para ela. Ela poderia construir uma frase melhor. Foi fazer um concessão, mesmo que a minha religião não permita. Olhei para os lábios dela. Desci os olhos para seus seios que já se mostravam arrepiados. Chupei aqueles dois mamilos. Olhava nos seus olhos. Ela sorria. Consentia. Mostrava algum sinal de vergonha, mas as suas ações eram para matar aquela sensação de não devo, não posso, não faço. Percebia a intenção de acabar com aquela sensação de vigilância do seu eu consigo mesma. Corri a minha língua em seus mamilos. Os seios dela estavam todos arrepiados. Já eram meus. A minha  mão atravessou a sua cintura, sua bunda dura, gostosa cheia de tesão. Ela sabia onde iria parar os meus dedos. Eles seguiram o caminho que ela desenhava com os olhos…. havia alguns pelinhos marotos no meio do caminho. Ela se apresentava como alguém virgem. Ela ficava parada a espera de minha movimentação. Tomei o comando do seu corpo. Chupei ela. Estava dando os parabéns de 18 anos. Ela queria sentir um gozo. O corpo se contorcia em gemidos… Ela teve o seu primeiro orgasmo. Sorriu para mim, enquanto me chupava. Chupou com mais vontade, precisão e cuidado. “Tenha calma. Cada gozo tem o seu momento” Ela me tocou com uma certa timidez. Guiei sua mão onde queria ser tocada. Não tirei a virgindade, mas acabei com a sua inocência. Deixei-a na cama.

Bob apareceu em minha casa com sua cara de pau. Mostrei a ele o vídeo que ele fez. Pedi que ele exclui-se o vídeo de seu celular e de todos que ele tinha compartilhado. Depois ofereci meu corpo, se ele me desse o cu.

Menti para ele como ele tinha mentido para mim. Coloquei uma droga em sua bebida. Ele bebeu e foi fácil dominá-lo.

Fiz um vídeo com ele dando cu para mim. Ele gemeu no meu pau. Deixei toda minha fúria no seu cu... no seu corpo. Me senti traída na minha intimidade. Não gostei de ser traída por meu cão de estimação.


Perdi meu cachorro preferido. Ele traiu minha confiança, logo quando eu estava interessada a fazer um sexo com ele. Agora aparece esta pomba perdida em tanta moral religiosa. Tenho que ter muito cuidado com ela aprender a voar sem perder as asas. 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Afinal!!! o que aconteceu no PAF?

Algumas coisas precisam ser ditas no que diz respeito ao concurso realizado no último domingo dia 19 setembro de 2010. A primeira diz respeito ao tratamento dado aos professores(as)  pelos fiscais. Em certo momento, cheguei a achar que, por um lado, havia certo nervossísmo do fiscal que não sabia dirigir a nós professores(as); por outro lado, parecia desrespeito mesmo. Afinal, somos educadores não estávamos ali para burlar a lei. Nós, a princípio, é que fiscalizamos as provas que fazemos e através delas é que vamos encaminhado a vida de muitos  estudantes; contribuindo  na relação de ensino e aprendizagem de muita gente e muito certamente daqueles fiscais, que ali se encontravam, desconfiando de uma possível caneta escanner ou de "pesca" com um eletrônico sofisticadíssimo.   A segunda é a própria avaliação que, a meu ver pareceu-me boa e inteligente. Fiz as primeiras 14 questões e li boa parte das outras questões. Os assuntos refletiam as atividades feitas ...

Página Virada

Domingos Oliveira de Sousa É lembrando Chico Buarque, contudo não é apenas um folhetim. O ano termina com a sensação de uma mudança. Sei que estou fora dessa agenda. Encontro-me fora tanto do ponto de vista municipal, estadual e federal. De fato, são várias “páginas viradas”. Quando falo em outsider, refiro-me à Norbert Elias e a minha condição de professor, afrodescendente e nordestino. Talvez, ou muito certamente, eu faça parte do sujeito que compõe a modernidade tardia de A. Giddens ou a modernidade líquida de Z.B. É como se eu chegasse em uma festa que começou no início do século XX, e eu entrasse nesta festa no início do século XXI, entendo que não estou em igualdade de condições com aqueles que historicamente já tem se espaço conquistado. Eu chego para pagar a conta, para limpar o chão, o banheiro. Estou aqui para cortar a grama. Lavar os pratos. Assistir televisão e imaginar que faço parte desta tal modernidade. Sei o quanto é incomodo, quando estou a ocupar alguma ...